Teses de Investimento

O Bitcoin é um fenômeno monetário emergente. Um modelo mental interessante para descrevê-lo é o do Teste de Rorschach: aquele método de se despejar tinta em uma folha sulfite, dobrá-la ao meio, desdobrar e interpretar o que se enxerga na mancha resultante.

A resposta diz muito mais sobre a pessoa do que sobre a mancha de tinta.

Tem quem enxergue o Bitcoin como uma rede criminosa, há quem o veja como plataforma suprema para a liberdade e auto-soberania. Dá pra dizer que algum dos dois está errado?

A narrativa dominante no Bitcoin evoluiu algumas vezes nos últimos anos, e ele nunca se encontra em um "estado estático".

Abaixo, resumimos três das teses de investimento que se tornaram mais populares nessa última década.

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1. A capitalização de mercado do Bitcoin vai, no mínimo, se equiparar à do ouro.

O mercado de ouro global vale quase 10 trilhões de dólares. O mercado de Bitcoin, vale, hoje, algumas centenas de bilhões. Nessa comparação, há espaço para crescimento de algumas dezenas de vezes.

2. Criptomoedas capturarão parte significativa do valor hoje transacionado em instrumentos securitizados.

O potencial não é só o de reformar o dinheiro, mas também as finanças. A blockchain é uma infraestrutura pública (em escala, relativamente barata) de execução e registro de negociações.

Uma tese sustentada por muitos é a de que boa parte dos ativos securitizados (ações, títulos de dívida, etc) eventualmente serão representados e transacionados em uma blockchain - simplificando processos de custódia, liquidação e contabilidade, além de deixar no passado quaisquer restrições geográficas. Qual blockchain? Pois, aí, as opiniões divergem bastante.

3. O cenário macro-político caminha rumo à fragmentação do Estado-nação. O dinheiro está sendo digitalizado rápido. A emergência de uma versão apolítica é inevitável.

Leia estes dois artigos (em inglês) para uma visão 👇

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