Modelos de Negócio
O modelo de negócio mais abundante no mercado de criptomoedas é o da exchange/corretora: uma casa que une compradores e vendedores, cobrando uma taxa das transações realizadas entre eles.
Taxas transacionais
Taxas transacionais
O mesmo método de monetização (taxas transacionais) se aplica a facilitadoras de pagamentos, plataformas que convertem uma moeda em outra, algumas carteiras especializadas, e provedores de dados que cobram por requisição.
Assinaturas / Recorrência
Assinaturas / Recorrência
Alguns destes negócios também aderem a modelos de assinatura - é o caso, por exemplo, da exchange Level, que cobra uma fee mensal e exime traders de taxas a cada transação. E também de muitas APIs que agregam e fornecem dados de mercado.
Tokenização
Tokenização
Além dos modelos descritos acima, já conhecidos na internet, criptomoedas permitem experimentação financeira sem precedentes.
Hoje em dia, por exemplo, têm profissionais freelancers que vendem porções de sua receita (em uma janela futura) em troca de criptomoedas - como se tokenizássem seu fluxo de caixa, gerando "ações" de si mesmo (na prática, há enormes diferenças em relação a ações).
A emissão de instrumentos financeiros de qualquer natureza é sujeita a regulação. Não se aventure a emitir e/ou vender um token pessoal, ou criptomoeda de qualquer sorte, sem antes consultar um advogado e auferir o que pode e não pode ser feito no seu território.
O espaço de design para se testar novas possibilidades é infinito. Não são tokens, em si, que carregam a verdadeira inovação - mas sim a capacidade de se reprogramar fluxos de capital.
📹 Exemplo: Uma Série de Conteúdo Audiovisual
Imagine que você é o produtor de uma série audiovisual amadora, de 4 episódios. Não tem canal ou audiência própria para distribui-la, mas confia no seu potencial viral. Decide permitir às pessoas dar uma gorjeta em cada episódio, com um incentivo: metade das gorjetas recebidas no episódio seguinte serão redirecionadas para as pessoas que deram gorjeta no episódio anterior (proporcionalmente à quantia doada).
Você pode implementar esse mecanismo hoje, em contratos automatizados no Bitcoin ou na Ethereum.
Subverte-se a lógica da monetização por publicidade, e alinha-se os incentivos para se "pagar" pelo conteúdo e com aqueles para se compartilhá-lo - séries podem chegar a ganhar vida própria, se auto-financiando (imagina se Friends fosse lançado hoje e fizesse isso).
Especificamente no caso de produtos digitais, esse texto traz um panorama rico de novas possibilidades:
Abaixo, você encontra mais algumas referências para se aprofundar 👇
📚 Referências
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